sábado, 17 de novembro de 2012

Pulmões contraídos

E mais um vez o dia só começa depois da hora do almoço, e com aquela sensação de ponto de interrogação. Não, eu já não sinto mais o gosto de chocolate na boca, nem  tento respirar embaixo d'água. Mas é como se eu acordasse de chapéu.
Se pensarmos na história de vida de cada um como um risco de giz, o meu risco é absurdamente fino hoje.
Acho que com o acúmulo de tudo desde agosto, com a iminência da explosão de um fogo de artifício, com o reencontro e desencontro de almas. A fragilidade vibra com isso.
Falling Down   nunca fez tanto sentido e  Ad Ora Incerta e sua criadora me fizeram pensar. Eu gosto do que me faz pensar. Do que implanta uma semente de reverberação.
O entre, assim como o risco, é tão fraco que tenho medo que desapareça.

Nada me acalenta.

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